segunda-feira, 25 de julho de 2011

NESSA VIDA

eu quero a sorte
de construir um amor novo
que não acabe ao fim do dia

que seja firme
como um adeus definitivo
como a palmeira que se inclina

que saiba bem
pôr sal em doces imaturos
e muito açúcar nas feridas

que saiba bem
como chiclete de segunda
e sobremesa dividida

[24VII2011]


"Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida." [Cazuza/Frejat]

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